Presidente da FENATE Fala Sobre os Projetos da Sua Gestão
29.07.2015
Ao apresentar sua candidatura para presidir a FENATE, o presidente eleito Jimmy Albuquerque fala: "não podemos deixar cair um trabalho de base de onze anos, com tantos avanços e ganhos para a categoria de Terapeutas do Brasil", referindo-se à negligência dos últimos gestores eleitos em janeiro deste ano.
Dentre as suas metas estão a continuação da luta pela regulamentação, sendo uma das suas prioridades para garantia da profissão do Terapeuta. Na sequência, as negociações com os sindicatos, resolução das pendências destes, tanto perante a FENATE quanto ao Ministério do Trabalho, visando a segurança do terapeuta filiado, e a própria segurança dos sindicatos associados, que deveriam ser os representantes e defensores dos direitos que envolvem a classe de Terapeutas. Muitos deles estão inoperantes e isso deixa o profissional da classe à mercê das especulações que se fazem perante a mão de obra, quando o terapeuta ainda continua sendo admitido nos setores da Saúde apenas como voluntários, o que desmoraliza a competência profissional dos mesmos. Sua campanha será de lutar pela contratação, pela admissão oficial seja no SUS, Postos de Saúde, Hospitais, desta categoria que, segundo ele, DEVE caminhar junto com as demais para que se leve realmente a cura e prevenção para uma melhor qualidade de vida de nossa população tão carente de um atendimento adequado. Jimmy conclui que cabe a cada representante dos sindicatos filiados à FENATE, repensar sobre nossa categoria, e cumprir com suas responsabilidades pessoais, profissionais, éticas e sociais.
Outro objetivo é ativar a Comissão Didático Pedagógica da FENATE (Resolução 004/2011 Art. Segundo) para um melhor acompanhamento das escolas, instituições, institutos, ONGs, faculdades e organizações de formação terapêutica que têm a chancela da FENATE, e aqueles que vierem a ter. Para Jimmy Albuquerque, é uma das prioridades em virtude da necessidade de controlar, apoiar, qualificar os novos profissionais nas mais diversas terapias já vigentes no país. Terapias estas que, já estão em andamento para inclusão na CBO – Classificação Brasileira de Ocupação do Ministério do Trabalho, e que serão reforçadas por sua gestão.
E continua salientando que "Não devemos desprezar o trabalho de estudiosos no ramo de saúde pelos processos alopáticos, no entanto precisamos lembrar que nosso trabalho tem como base o início de todas as descobertas para as prevenções e curas, lembrando que as mudanças ocorridas no mundo veem acarretando mutações orgânicas em nosso meio ambiente e principalmente em nossa alimentação, o que está atrasando o processo de adaptação de nosso corpo.
Nosso trabalho foi desde o passado remoto, no passado antigo, no passado recente, em nosso presente e será no futuro a solução para sanar muitos problemas de saúde. Porque trabalhamos para ajudar o corpo a ter a capacidade de procurar uma adaptação mais rápida e saudável. Porque "quem cura é o corpo". E continua: " Para que tenham ideia da importância do nosso trabalho, os Estados Unidos resolveu criar uma faculdade no ramo médico, chamada de "Medicina Alternativa" tendo a Flórida como o primeiro Estado a apresentar esse novo ramo da medicina alopática.Ou seja, " estamos no caminho certo".E se estamos no caminho certo, vamos juntar-nos para que nossa classe seja mais reconhecida pela sociedade. Vamos mostrar nossos resultados.
O mundo está mudando e nós fazemos parte dessa mudança, vamos então fazer-nos presente em massa unida e compacta para que possamos, não somente existir, mas também fazer parte integrante de projetos, palestras e debates, capacitando-nos a poder apresentar nosso trabalho de prevenção e cura por processos naturais, que é nosso objetivo e, para tanto, vamos aos senhores do planalto, reivindicar nossos direitos como profissionais que somos. Mas, para que isso tudo possa se efetivar, a dedicação e ética serão as nossas principais armas."
REGULAMENTAÇÃO DAS TERAPIAS NO MUNDO
Para Jimmy Albuquerque, o mundo passa a entender da importância das medicinas dos nossos Ancestrais e a reconhecer. O governo australiano investe em pesquisas sobre uso e a eficiência das medicinas complementares e alternativas, com o objetivo de favorecer a comunidade médica e o público em geral, e regulamenta a Medicina Aborígene e Medicina Chinesa. A Nicarágua e outros paises regulamentaram oficialmente as Terapias, para trabalhar conjuntamente com a classe médica.
No Brasil, vários projetos de Lei tramitaram e tramitam no Congresso, a maioria deles em nível individual, mas somente a Federação Nacional dos Terapeutas entrou com pedido desde 2006 para regulamentar a CATEGORIA DE TERAPEUTAS, abrangendo todas as terapias, através da Comissão de Legislação Participativa da Câmara Federal.
A preocupação de Jimmy Albuquerque é dar continuidade a este trabalho de buscar reconhecer as antigas e as mais novas terapias que vêm surgindo, e com eficácia comprovada, portanto, inclusas no Projeto de Lei para serem amparadas quando a regulamentação vier a acontecer. Para tanto, irá solicitar à CBO a inclusão das novas técnicas para que tenham um Código perante o Ministério do Trabalho e sejam amparadas legalmente.
Muitos são os outros projetos do presidente Jimmy Albuquerque, que através desta visão ampliada das terapias no Brasil e no mundo, pretende que antes das eleições do próximo ano os terapeutas tenham sua profissão regulamentada. E convoca a categoria de Terapeutas para somar.