Audiência Pública na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro Reúne Terapeutas
20.05.2010
A Deputada Inês Pandeló realizou na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro uma Audiência Pública sobre A Mulher e as Terapias Naturais, quando reuniu diversas entidades da sociedade organizada para debater sobre as Terapias Naturais, que tendo a Lei de sua autoria sancionada pelo Governo do Estado. O objetivo da Audiência Pública visa a regulamentação e implementação da Lei.
Na oportunidade foi tirada uma comissão para dialogar com a Secretaria de Saúde com o objetivo de analisar o que falta para implementação da Lei.
Segundo a Deputada Inês Pandeló, "não esperava" que a Lei de de sua autoria gerasse tamanha repercussão.
A presidenta da FENATE, Adeilde Marques, esclareceu sobre a importância dos Conselhos Federais em reconhecer terapias, deixando claro que cada conselho, ao reconhecer determinadas terapias, apenas autorizavam os seus afiliados a aplicarem, não significando posse sobre terapias como Acupuntura e Homeopatia, que até hoje confunde quanto a aplicação destas técnicas e a quem compete a aplicação. Ela lembrou que A Fisioterapia, Medicina, Psicologia criaram Resoluções para suas categorias reconhecendo principalmente Acupuntura, ou seja, aceitando que seus componentes possam utilizar estas técnicas, mas que não fazem parte de suas grades curriculares. Ainda paira a confusão de que Acupuntura e Homeopatia são de domínio da Medicina ou outras, o que não confere com a realidade.
Quanto aos Florais, que gerou uma certa polêmica com alguns psicólogos presentes, para que o Psicólogo possa atuar com Terapia Floral (que não é reconhecido pelo Conselho de Psicologia), o Psicólogo deve filiar-se ao Sindicato de Terapeutas para poder atuar com esta especialidade sem ferir seu Conselho, assim como os demais categorias da Saúde em relação as mais diversas terapias.
Dr. Sohaku Bastos salientou sobre a competitividade entre as instituições, considerando esquizoidia persecutória a visão individualista das práticas de saúde de hoje. Segundo ele, o Sri Lanka protege sua cultura, suas práticas de Saúde, que fazem parte do Ministério de Medicinas Naturais, das Políticas de Saúde, onde 50% são práticas não convencionais.
Dr. Paulo Edson Jacob, presidente do SINTER-RJ falou da satisfação com o desenvolvimento das terapias no Rio de Janeiro, salientando da importância de mostrar à população que existe diferencial nas práticas.
Sobre a atuação do sindicato, falou que a partir da Lei da deputada Inês Pandeló, passou a conduzir grupos de terapeutas estagiários em Duque de Caxias e outras regiões para atendimento à população, pois agora o Rio de Janeiro tem um órgão que ampara esta categoria profissional, que pleiteia para o Brasil a saúde preventiva, em detrimento da curativa.